Voltamos ao mundo dos moluscos que fez Piaget pensar sobre os homens... Deles a primeira coisa que vi foram as conchas. Eu vi, simplesmente, sem nada saber sobre suas origens. Ignorava que existissem moluscos. Não sabia que elas, as conchas, tinham sido feitas para serem casas daqueles animais de corpo mole que, sem elas, seriam devorados pelos predadores. Meus olhos apenas viram. Viram e se espantaram. O espanto: os gregos sabiam que é no espanto que o pensamento começa.
Educar-nos
Esta página hiperliga textos de teóricos e filósofos da Educação para nos ajudar a nos Educar, conforme a dialética freireana: "quem ensina, aprende ao ensinar; e quem aprende, ensina ao aprender"
domingo, 3 de julho de 2011
Sobre Moluscos, conchas e beleza
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Orientação para o vestibular é desperdício
“O ensino médio, como está, é algo inútil na vida da maioria dos jovens”, afirma Elizabeth Balbachevsky, livre docente do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora participante de grupos internacionais na área de educação para jovens. Para ela, a orientação para o vestibular, objetivo de quase todas as escolas desta etapa, é um desperdício.
“Para quem não está na perspectiva de entrar na faculdade, a sala de aula não tem nada a oferecer. O ensino brasileiro tem uma carga muito forte, toda preparatória para o acesso à universidade e não para a vida ou o curso superior em si”, completa.
Nem só o mercado de trabalho precisa de jovens bem formados. O professor de Políticas Educacionais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e diretor da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), Pablo Gentili, lembra que os jovens também são cidadãos, eleitores e ajudam a definir a cara da sociedade brasileira por gerações. "O ensino médio deveria se preocupar com a formação do ser humano", resume.
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“Para quem não está na perspectiva de entrar na faculdade, a sala de aula não tem nada a oferecer. O ensino brasileiro tem uma carga muito forte, toda preparatória para o acesso à universidade e não para a vida ou o curso superior em si”, completa.
Nem só o mercado de trabalho precisa de jovens bem formados. O professor de Políticas Educacionais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e diretor da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), Pablo Gentili, lembra que os jovens também são cidadãos, eleitores e ajudam a definir a cara da sociedade brasileira por gerações. "O ensino médio deveria se preocupar com a formação do ser humano", resume.
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Exemplos apontam caminhos para reverter fracasso no ensino médio
Escolas que abrem portas para o mercado de trabalho, aulas ao ar livre, visitas a parques e museus, novas tecnologias à disposição dos alunos e investimento na formação de professores. Para a grande maioria dos jovens brasileiros, iniciativas como essas parecem utopia, mas todas já existem em plena rede pública e dão resultados que apontam caminhos para reverter o fracasso do ensino médio.
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A mãe de todas as ciências
As novas gerações precisam ser orientadas para a compreensão da natureza, pois ela é a mãe de todas as ciências. Que adianta desenvolver uma química que acelera o crescimento das melancias, mas as tornam impróprias para o consumo? Que adianta desenvolvermos a energia nuclear, se ainda não fomos capazes de compreender o funcionamento dos átomos para evitar os efeitos da radioatividade?
Então, é com o amplo estudo das leis naturais, que deveremos desenvolver os estudos da física, da matemática, e dos diversos ramos da ciência. Pois a ciência dissociada da natureza, não consegue produzir os resultados benéficos que deveria. Mas, para tudo isso, precisamos de professores bem preparados, sadios e com a adequada valorização e retribuição por sua dedicação e esforço.
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